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A cada edição, o Festival SatyriCine BIjou homenageia, através de sua curadoria, uma personalidade do cinema. Em sua primeira edição, o Festival homenageou a atriz, roteirista e cineasta Helena Ignez, pela sua enorme contribuição ao cinema brasileiro ao longo dos anos. Tal homenagem se estendeu e deu nome ao Grande Prêmio do Festival SatyriCine Bijou, o Prêmio Helena Ignez. Este ano, o grande homenageado com o Prêmio Helena Ignez será o multifacetado Ney Matogrosso, por sua triangulação no mundo das artes, que parte do teatro para a música, até chegar ao cinema. Durante o Festival, serão exibidos três longas-metragens que perpassam a carreira o artista: “Ralé”, “Luz nas Trevas” e “Olho Nu”. A entrega do Prêmio se dará no dia 10/12, na Cerimônia de Encerramento do Festival, a partir das 19h30. Confira as sessões dos filmes: 

Ralé – 01h13

De origem aristocrática e ex-viciado em heroína, Barão (Ney Matogrosso) decide fundar uma seita ligada aos rituais com ayahuasca, o chá alucinógeno do Santo Daime. Uma investigação sobre a alma brasileira, com reflexões sobre questões existenciais, individualidade sexual e direito de liberdade.

Direção: Helena Ignez

Ano de Produção: 2015

Gênero: Drama / Experimental

Classificação Indicativa: 14 anos

Luz nas Trevas – 01h23

Retrata a trajetória de Jorge Bronze, conhecido pelo codinome Tudo-ou-Nada (André Guerreiro). Ele é filho do famoso Bandido de Luz Vermelha (Ney Matogrosso), que assaltava casas de ricos paulistanos e foi transformado em ícone pelo jornal Notícias Populares. Por outro lado, aborda a vida de Luz Vermelha em um presídio de segurança máxima, mostrando como ele lida com a fama de ser um dos criminosos mais famosos do Brasil.

Direção: Helena Ignez e Ícaro Martins

Ano de Produção: 2010

Gênero: Drama

Classificação Indicativa: 14 anos

Olho Nu – 01h42

Filme-ensaio que retrata a vida e a obra de Ney Matogrosso a partir de um conjunto de imagens e sons reunidos pelo artista, em contraponto com sequências atuais. Num espetáculo sobre o percurso musical de Ney, o longa evoca sua história nos palcos e na vida cotidiana. Sem nostalgia ou reverência, revela o homem por trás do personagem, sondando as motivações de sua arte, o senso crítico e o caráter libertário e político que permeia seu repertório. Um espetáculo síntese dessa persona indefectível da arte brasileira.

Direção: Joel Pizzini

Ano de Produção: 2012

Gênero: Documentário / Biografia

Classificação Indicativa: 16 anos